Μῑνώταυρος I

Era isso que informava a placa de barro vermelho em letra fina no beiral da porta. Algum mecanismo acionou quando desavisadamente você pisou sem querer. As tochas internas se acenderam, iluminando a sala a sua frente.

Nela poderia ver uma mesa farta, de frutas, verduras, carnes. Mas quando fosse pegar qualquer tipo de alimento ali, infelizmente nada era real, tudo uma mera encenação de um banquete grego em homenagem aos Deuses. (alias, que feio você tentar comer a comida dos Deuses!)

Nas paredes, se prestar bem atenção, os afrescos contavam historias por trás das trepadeiras (matinhos das paredes.) “Nela, havia um herói, forte e imponente, que era aclamado pelo povo. Na cabeça do mesmo, uma coroa dourada. O mar se via, e pelo Tridente notariam que Poseidon abençoou aquele ser, enviando-o um touro grande, viril, forte e branco.”

“O Rei amou o presente dos mares, enfeitando o touro, idolatrando-o e colocando em lugar de destaque no reino, pois era um presente do próprio Deus Poseidon!”

Você pode ver também, num pilar jônico, a escultura em mármore de um touro forte e bonito, no canto da sala iluminada. Depois de alguns momentos ali, visto as tapeçarias, afrescos e estatuetas sobre como o Rei era benevolente com o povo e os Deuses o amavam, notaram que nada mais havia ali para ver. O jeito era retornar pelo caminho que vieram.