Sua intuição o mantou voltar, por que? O que era tão especial que lhe traria aquele lugar? O que o chamava tão intensamente para buscar aquele lugar maldito? Bem, seus olhos percebem que a bola que vinha atrás de você minutos antes, agora jazia tampando um buraco, provavelmente uma armadilha, além dele uma porta de grade, de metal, separava duas alas. Ali, uma neblina densa brotava do chão, encobrindo seus pés.

O som de aço contra a pedra te faz olhar além das grades. Um bufar, rouco, olhos vermelhos. O som do mugido veio antes que a batida de seu coração quando voltou a funcionar. Sua intuição o mandou ir por aquele caminho, por que veria pela primeira vez quem estava enfrentando. O dono daquele lugar.

Assim que ele te avistou, o um quarto animal, três quartos homem, reclamou em alto e bom som, num grego antigo difícil de compreender. A única coisa que entendia era: O bicho sabia da sua existência ali, e ele parecia com fome.

A grade não mantem ele a salvo de você, mantem você a salvo dele.

Sai fora dai, isso é uma ordem.

Vazei